domingo, 14 de abril de 2013





A maioria das pessoas acha que viajar é somente ir lá e voltar com belas fotos, mas viajar é também pegar seu carro e entrar por esse Brasil adentro, ver culturas e plantações tão diferentes, ver pessoas de várias origens contando suas histórias, ver a força da natureza esculpindo as montanhas, ver o tempo fazer suas ruínas, ver a vida parada em alguns lugares, é voltar e contar uma nova história. 



O projeto ........ visa tirar o foco das rodovia e concentrar-se no que acontece às margens delas.
Atualmente, as pessoas que utilizam a rodovia  a usam para trabalhar, seja transportando mercadorias ou exercendo alguma atividade que demande um deslocamento de um local para outro, quem usa por necessidade, como por ex. representantes, técnicos, veterinários, caminhoneiros  Ocorre q essas pessoas geralmente estão com pressa e não observam ou se o fazem é muito rapidamente que existe todo um mundo paralelo à rodovia, ou seja, à beira da estrada.



É justamente tirar o foco da estrada e transferir para as suas margens registrando moradores, trabalhadores, paisagens, culturas, atividades comerciais etc. que nelas ocorrem.

O foco principal da expedição é a relação dessas pessoas e atividades com o meio ambiente que as cercam. Como será pessoas e meio ambiente interagem nos locais que serão visitados. Será que conservam? Será que depredam? Será que utilizam e se utilizam é de forma sustentável?

O grande desafio é ter a sensibilidade necessária para captar a essência do que acontece às margens das rodovias e registrar de forma diferenciada da que é divulgada tradicionalmente pelas mídias.

O compromisso da expedição é registrar a verdade  com fidelidade e veracidade sem perder a poesia que acontece nessas regiões.

O Diferencial a visão vai ser a abordagem sempre focada na interação moradores/trabalhadores com o meio ambiente.






Guidha Cappelo, artista plástica iniciando na arte de fotografia, resolveu registrar seu olhar enquanto viajava. Nestas duas viagens, a primeira até São Paulo e a segunda até o Paraná, ela percebeu o quanto havia de beleza e poesia em cada curva das estradas, em cada riacho, cada montanha, cada cancela judiada pelo tempo, em cada tom que percebia em cada lugar. 
O quanto era lindo este país com seus TONS DE TERRAS BRASILEIRAS.




Para ela, o registro fotográfico da viagem não deve mostrar tão somente um lugar, mas a forma como um fotógrafo viu e sentiu esse lugar. 




Dessa forma, abriu-se espaço para uma exposição, um documentário e a criação de um livro, com a visão da artista, a orientação e texto de Adilson e principalmente com a apresentação de histórias descobertas e vividas pelos dois.



OBS.: Todas as fotos apresentadas nesta postagem foram feitas pelo celular na primeira viagem, portanto com pouca resolução.